Enviado dia 10/09/2013 às 12:46:06
A Semana Rosa será um evento para debater a prevenção e o tratamento do câncer de mama, envolvendo uma discussão multidisciplinar com Oncologistas, Ginecologistas, Geneticistas, Patologistas, Mastologistas, Radiologistas, Radioterapeutas, Psicólogos, Fisioterapeutas, Enfermagem além da participação de acadêmicos da Universidade de Caxias do Sul/UCS e da comunidade representada através da Liga de Combate ao Câncer. O evento contará com renomados convidados da Área de Saúde com reconhecida competência científica e profissional e será realizado no Auditório do bloco A da Universidade de Caxias do Sul/UCS nos dias 07, 08, 09 e 10 de outubro de 2013. Outubro foi escolhido em virtude de ser o mês da Prevenção ao Câncer de Mama: “Outubro Rosa”, mês que ocorre diversos eventos e campanhas em todo território nacional com o intuito de salientar a importância da Prevenção e do Diagnóstico Precoce do câncer de Mama.
O câncer de mama ocupa posição de destaque mundial por ser a neoplasia maligna mais incidente na mulher (excluindo os tumores de pele não melanoma) e a maior causa de mortalidade por câncer no sexo feminino. Toda mulher necessita consultar com o médico pelo menos uma vez por ano para realizar o exame físico das mamas. As mulheres acima de 40 anos devem realizar a mamografia de rastreamento que é, atualmente, o melhor método para o diagnóstico precoce do câncer de mama, reduzindo a mortalidade em aproximadamente 30% nos estudos de rastreamento. O câncer de mama em nosso país tem o seu quadro agravado pelo fato do diagnóstico ser feito, na maioria das vezes, numa fase tardia da doença, em especial junto às classes com menor poder aquisitivo. A detecção precoce de câncer de mama de tumores pequenos não palpáveis permite um tratamento conservador menos mutilante e com maior qualidade de vida, determinando a cura da doença em cerca de 95% dos casos, muitas vezes sem a necessidade de quimioterapia. Apesar de ser considerado um câncer de relativamente bom prognóstico, se diagnosticado e tratado oportunamente, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas no Brasil.
No Brasil, segundo estimativas do INCA, dos 520.000 novos casos de cânceres previstos para serem diagnosticados em 2012, o câncer de mama é o primeiro mais incidente entre a população feminina (excetuando câncer de pele), sendo responsável por 52.680 novos casos e 12.000 óbitos, aproximadamente.
Para que o rastreamento mamográfico se torne uma realidade e possa reduzir a mortalidade pelo câncer de mama, as mulheres precisam ser conscientizadas sobre os benefícios da detecção e do tratamento precoce da doença, resultando em um maior número de vidas salvas e cirurgias menos agressivas.
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